Um certo Mário, uma certa Mariana –
ou Maria,
Ora era Joana – ora foi (e seria)
João,Já despertaram transfobias (sempre confusas) numa complexa ilação,
Ao inquirir se era masculino ou era feminino – todo dia.
A liberdade humana não tem sexo –
nem gênero e sexualidade,
Minha xota ou meu pau não é da
conta desta aferada sociedade.Que, por ora, tem uma sanha sádica, desde a minha puberdade,
De se castrarem, uns aos outros, numa estranha eteridade e eternidade.
Porque meu corpo (me perdoem ou
fodam-se!) só me define,
Na cultura que desejo (em meu
íntimo) vir por mim mesmo a ter,E no sujeito que eu (só eu mesmo!) assanhar-me em me ser!
Porque o seu tesão (risos) não é da
minha cônscia intimidade,
E só o seria por uma única razão: a
de querer (por estupro?) me ter.Aí será tarde! Já terei me afirmado outre, afrontose à sua torpe insanidade...
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